segunda-feira, 7 de junho de 2010

Los Cayos

Buenas amigos,
este fim de semana embarquei em mais uma grande aventura pelas terras de Chaves: fui acampar com o Breno em um Cayo, ñ disse que a gente ia brincar de No Limite? Antes de tudo vamos a wikipedia.

"Cayos sao pequenas ilhas onde geralmente nao vivem humanos por causa do reduzido tamanho e da ausencia de fontes naturais de água potável". (em traducao livre)

Como os outros amigos brasileños, Léo e Bruna, ñ puderam nos acompanhar, lá fomos nós, eu e Breno, mochilas nas costas, barraca na mao e muita coragem na face para encarar a viagem. A ida foi otima, caminho bonito, incrivelmente verde e reggaeton no ultimo volume - velocidade e som altos, eh assim que os venezuelanos encaram a estrada. Depois de 2h em um onibus de gente e outras 2h em uma buseta (vide post fuegoooo!) encaramos mais 20 minutos de lancha entre os cayos até chegarmos ao mais afastado de todos, Cayo Sombrero!

Gente, nessa hora me senti em um filme de naufragos, sei lá, A Lagoa Azul... aquela ilha, com palmeiras e areia branca, no meio de um mar incrivelmente azul, cercada por corais coloridos com peixes e estrelas do mar... a mais perfeita idéia de paraíso!!!

Na lancha fizemos amizade com um grupo de Venezuelanos, entre eles unas chicas divertidissimas que me ensinaram a dançar reggaeton - eh que nem funk, so muda o ritmo - e prometeram ir ao Brazil em breve para conhecer nossas rumbas (festas). Qnto a acampar disseram que estava proibido, mas... como para tudo nessa vida se da um jeito, um hippie deu a dica - montar as barracas no fim da tarde e se alguem da guarda costeira viesse perguntar, era so dar uma de Joao sem braçoo, afinal, que eles poderiam fazer? nos mandar embora a nado??? =p

A principio eu e o Breno pensamos que passariamos uma noite tranquila, isolados na ilha, lendo e desfrutando a paisagem, mas logo conhecemos outros grupos que tb ficariam para acampar e descobrimos que teriamos uma noite de muita rumba pela frente! No fim da tarde armamos as barracas e por sorte nenhum guarda apareceu. Foi uma noite linda... ñ tinha lua, mas estava absurdamente estrelada! Fizemos amizade com gente da Venezuela, Reino Unido, Alemanha, Canadá e outros lugares que ñ lembro agora, mas foi uma noite bem globalizada e nada é mais bonito do que ver gente de lugares tao diferentes, com linguas, habitos e historias de vida tao distintas, vivendo juntas um momento inesquecivel... naquela hora, todos éramos como amigos de longa data.

Na madrugada uma surpresa: CHUVA!!! muita chuva! A barraca nde estava com o Breno, que no inicio da noite tinha sido alvo de inumeras gozacoes (dada nossa total inabilidade para monta-la), foi um das poucas que sobreviveu inteira ao temporal!

No dia seguinte o sol voltou e nos permitiu explorar a illha e aproveitar um pouco mais as praias - eu ja estou preta! quase a globeleza =)
Depois do almoço, emails e facebooks trocados, cada um tomou seu rumo!

Eu e o Breno chegamos em Caracas absolutamente felizes e cansados - depois de um fim de semana inteiro sem água doce, o banho foi mais do que bem vindo e como somos filhos de um Deus bem brasileiro o jantar de arroz, feijao, ovo frito e farinha, foi uma verdadeira bençao!!!

Hoje é meu ùltimo dia na Venezuela em viagem (depois volto para ficar menos de 24h e pegar o aviao para o Brasil), esse país já deixa saudade! Ao fim dessa etapa o que ñ falta sao agradecimentos:
Ao Breno sobretudo, afinal se ñ fosse por ele eu dificilmente estaria aqui =)
Léo, Bruna e Julio, por me fazerem sentir em casa, mas principalmente, por terem me apresentado ao Ceviche, tiragosto incrível do peruano (melhor barzinho de CCS).
John e familia, por terem me adotado nos dias em Cumaná
Zuleika, pelas dicas e ajuda com contatos e Cuba
Aos compañeros de Cayo Sombrero e de todos os outros lugares pelos quais passei, pela compahia e diversao, sem as quais essa viagem jamais teria valido a pena.

Gracias a todos, gracias por todo!!!

Quanto aos amigos do Basil... até Havana ;)

Besos

PS: Para Adriana e Gleyse - durante o dia, no Cayo Sombrero, tinham milionarios com iates IN-CRÍ-VEIS, mas eram todos vehos, gordos e usavam sungas bizarramente cavadinhas, ou seja meninas, nosso plano de agarrar um milionário vai ter que esperar mais um pouquinho ;)

PPS: André, a primeira encomenda já está na mao

3 comentários:

  1. Polly, jo quiero una lembrancenha del Havana! Besos! Bruno Magno

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  2. Suas histórias viram sucesso na redação. A maior graça é a Torre de Babel em que você se encontra. Estavamos falando dos seus romances por ai. Questionaram quantos "chicos" você já teria "pegado". Fiquei imaginando essas paisagens de Naufragos ou Lagoa Azul. Vai em Paz para Cuba.

    Quanto a primeira encomenda, guarda bem ela auuahuhauhauh A caneca internacional.

    Beijos minha amiga linda

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